quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Por onde andam os que deixaram comentários aqui?

Estive a reler/relembrar comentários que deixaram nos meus artigos e por onde andarão os que os escreveram.
Digam alguma coisa.
Façam o favor de ser felizes.

quarta-feira, junho 08, 2011

Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo e Arquivo Distrital da Guarda digitalizaram Foral Manuelino de Castelo Rodrigo

O Município de Figueira de Castelo Rodrigo e o Arquivo Distrital da Guarda, assinaram um protocolo de cooperação, que permitiu levar a cabo a digitalização do Foral Manuelino de Castelo Rodrigo, datado de 1508, visando a preservação, valorização e promoção deste património arquivístico único, demonstrativo da nossa identidade.
O documento agora disponibilizado em ambiente Web, fica acessível a todos os que o queiram consultar. A utilização de reproduções, obtidas gratuitamente através da página na internet desta Autarquia, ou do repositório do Arquivo Distrital (Digitarq), é livre. A utilização de imagens para fins não científicos ou académicos é expressamente proibida carecendo da autorização pela entidade proprietária dos documentos (Câmara Municipal de F. C. Rodrigo).
Carlos Condesso, Vereador responsável pela área da cultura, considera que foi dado um importante passo na difusão do património arquivístico concelhio e congratula-se pelo facto do Foral de Castelo Rodrigo ter sido o primeiro do Distrito a ser digitalizado e colocado em ambiente Web.
Por seu turno, Levi Pires Coelho, refere que o Arquivo Distrital da Guarda, que dirige, disponibilizará os seus serviços e os meios técnicos de que dispõe para que, em breve, todos os forais Manuelinos dos concelhos do Distrito, possam estar disponíveis para consulta na internet, com reproduções digitais de altíssima qualidade.
O foral Manuelino de Castelo Rodrigo, documento produzido pela chancelaria régia, assinado por Fernão de Pina e por "El Rey”, outorgado por D. Manuel, a 25 de Junho de 1508, é um códice em pergaminho, manuscrito em caracteres góticos. Códice iluminado, destaca-se no fólio 1, motivos florais policromos e as armas de Portugal ladeadas por duas esferas amilares.
O Arquivo Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, dispõem de um acervo documental que abrange um período cronológico que vai de 1508 até à actualidade.
O foral manuelino disponibilizado em ambiente Web poderá ser consultado na seguinte url:

http://digitarq.adgrd.dgarq.gov.pt/?ID=1279765

domingo, outubro 04, 2009

Henrique António Almeida Morgado

Nasceu: 5 de Junho de 1944
Morreu: 4 de Outubro de 2009



Meu querido irmão mais velho:
Recordar-te-ei SEMPRE.
Descansa em Paz.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Preguiça


Já devem ter percebido que estou de "férias (preguiçosa)"...



Façam o favor de ser felizes.

quarta-feira, julho 15, 2009

Faro by Maluda

Biografia
Nasceu na cidade de Pangim, em Goa, no então Estado Português da Índia. Viveu desde 1948 em Lourenço Marques (actual Maputo), onde começou a pintar e onde formou, com mais quatro pintores, o grupo que se intitulou "Os Independentes", que expôs colectivamente em 1961, 1962 e 1963. Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa. Entre 1964 e 1967 viveu em Paris, bolseira da Gulbenkian. Aí trabalhou na Académie de la Grande Chaumière com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível.
Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na Galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu grande notoriedade a partir de então.
Entre os anos de 1976 e 1978 foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça.
A partir de 1978 dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado.
Em 1979 recebeu o Prémio de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris. A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o prémio mundial para o melhor selo. Em 1994 recebeu o prestigiado prémio Bordalo Pinheiro, atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da "Lisboa Capital da Cultura", realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém em Lisboa.
Em 1998 foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, "Os selos de Maluda", patrocinada pelos CTT.
Maluda morreu em Lisboa em 1999, aos 64 anos. Em testamento, a artista instituiu o "Prémio Maluda" que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade Nacional de Belas-Artes.

sábado, julho 11, 2009

Visita de José Saramago a Castelo Rodrigo

Fotos e texto copiados daqui com a devida vénia





Agora só faltava Castelo Rodrigo. O presidente da câmara municipal de Figueira de Castelo Rodrigo esperava-nos na ponte sobre o Côa, a pouca distância de Cidadelhe. De Castelo Rodrigo eu conservava a imagem de há trinta anos, quando lá fui pela primeira vez, uma vila velha decadente, em que as ruínas já eram só uma ruína de ruínas, como se tudo aquilo estivesse a desfazer-se em pó. Hoje vivem 140 pessoas em Castelo Rodrigo, as ruas estão limpas e transitáveis, foram recuperadas as fachadas e os interiores, e, sobretudo, desapareceu a tristeza de um fim que parecia anunciado. Há que contar com as aldeias históricas, elas estão vivas. Eis a lição desta viagem.
José Saramago